Ano Pastoral 2024 – 2025 «Peregrinar na Esperança com Hospitalidade!»

«Peregrinar na Esperança com Hospitalidade»


Nada é por acaso, e a escolha deste tema para o ano pastoral de 2024-2025 também
não o é, obviamente.
Toda a Igreja se prepara para celebrar o Jubileu de 2025, e todos os “pequenos
jubileus” que ao longo deste ano se celebrarão.
A temática deste é já conhecida de todos: “Peregrinos da Esperança”.
Peregrinação e Esperança.
Peregrinar é tarefa árdua do cristão. Afinal todos, e todas, somos um “Homo Viator”,
um homem, uma mulher, em caminho.
Esperança. Essa é o nosso alimento em combustão. Com ela, e nela, avançamos.
Assim, ao pensarmos o nosso tema tudo isso tivemos presente.
Peregrinar, já o dissemos, é fazer caminho. Mas, é um fazer caminho diferente. Não é
turismo. Este caminhar tem uma meta.
E, para atingir essa meta, precisa da Esperança.
Tantos são os obstáculos e dificuldades que a vida coloca no caminho que se ela não te
escora corres o risco de cair, e ali ficares já sem ânimo para mais.
É um caminho feito na Esperança, e assente na Hospitalidade, como bem o souberam
fazer S. João de Deus, quando pelas ruas apelava à ajuda fraterna para os mais
necessitados, ou S. Bento Menni, que tantos quilómetros percorreu restaurando a
Ordem, e criando com Maria Josefa, e Maria Angústias, a congregação das Irmãs
Hospitaleiras.
Muito percorreram, muito se cansaram, muito sofreram, mas porque caminhavam
com o olhar da Esperança, e o cuidar divino da Hospitalidade, não desistiram.
O Hospitaleiro cai, levanta, e tem o dom de ver o seu irmão caído, e ainda que dorido
e cansado, não passar adiante.
Todos somos chamados ao encontro.
Cabe-nos arriscar, fazer caminho, e nas adversidades, ombro a ombro, mantermo-nos
uns aos outros de pé.
Pobre será aquele, aquela, que caminha sem Esperança e sem Hospitalidade.
Podem ser homens, e mulheres, mas não se poderão dizer hospitaleiros/as.

Será certamente um ano desafiante, com algumas dificuldades, bem o sabemos. Mas,
como Hospitaleiros, Hospitaleiras que somos, avançamos cheios de Esperança e
Hospitalidade. Arregacemos as mangas e coloquemos os pés ao caminho.
Peregrinos sempre, na Esperança, de mãos dadas com a Hospitalidade!